Saturday, December 29, 2007

Ainda sobre Neverending story...



ok, o fimle tem exatamente a minha idade (ando falando muito sobre essa contagem de tempo...)
mas me digam se não é de tomar um baita susto essa comparação:

Atreiu antes e agora com 30 anos,casado e dono de um bar.

Gmork


"Eu trabalho para aquele que coloca o vazio em fantasia,
pessoas vazias de sonhos e desejos são fáceis de controlar,
e quem controla tem poder."

Friday, December 28, 2007

Essa moça

A tristeza para mim não faz cara de mulher fatal,
nem dá suspiros melancólicos de mocinha.
Muito menos é uma velha desesperada aflita e sozinha.

A tristeza para mim dá sorrisos sínicos de canto de boca.
Ela ri do que ninguém mais vê graça.

A tristeza é uma comediante inglesa,
de uma "finésse" sem tamanho,
te alfineta onde mais dói,
tem um "timing" impecável
e essêncialmente faz piadas de mal gosto,
mas em um francês elegante que não a faz perder a pose.

Mas o grande defeito em sua performance
é que apenas ela entende as piadas que tece,
sendo então, a longo prazo e em estado de sobriedade,
uma companheira enfadonha e desagradável, mesmo que popular.

Me dá um dia divertido de presente...


Depois de assistir uma sequencia de história sem fim, comer todos os chocolates que eu não devia e ouvir todas as mesmas musicas de sempre me chega nossa querida melancolia de fim de ano ou sei lá o quê, e estou de saco cheio dela.
Estou ficando velha para essas coisas, me sinto com dezoito anos a cinco anos e já está passando da hora de dar os próximos passos de seguir pra onde quer que seja.
Mas não estou com vontade. Hoje não.
Acho que só queria um desses dias leves e divertidos, sem medo dos outros, sem comodidades, sem problemas a solucionar ou grandes planos a cumprir. Com chuva fina e grama.
Queria muito esse presente.

Thursday, December 06, 2007

Porco espinho


Estamos em mais um dia! olhe choveu mas o sol brilha, o q quer dizer q vai ser mais um dia de calor e suor insuportáveis...
Então eu poderia ficar na cama mas o travesseiro está duro e tenho muitas coisas que não quero fazer para fazer...
Quer comer... não
Quer passear... não
Quer escrever... não

Não chegue perto, machuca mas passa.

Wednesday, October 31, 2007

"Durante muitos séculos e em muitas culturas a figura feminina foi subjugada ou diminuída por sua fragilidade e delicadeza. Mas nem sempre foi assim. Em épocas específicas na história da humanidade existiu a exaltação da força feminina não somente em religiões mágicas (causa pela qual eram naturalmente reconhecidas ou por isso perseguidas), mas nas Artes de Guerra.


No Japão, no início do período feudal, essas mulheres eram conhecidas como mulheres Samurai. Dessas mulheres era esperado: lealdade, bravura e que tomassem para si o dever de vingança. Como o seu esposo guerreiro estava freqüentemente ausente, a esposa de um samurai também possuía importantes deveres domésticos. A responsabilidade dela se estendia desde o alimento até os fornecimentos para a casa. Ela supervisionava a colheita, direcionava todos os serventes e gerenciava todos os negócios financeiros. Nas questões que tangiam ao bem-estar da família, seus conselhos eram procurados e suas opiniões respeitadas. Era entregue a elas também a tarefa de educar adequadamente suas crianças, passando-lhes o forte senso de lealdade aos ideais samurai de coragem e força física.


Nas épocas de guerras, algumas vezes elas tinham que defender suas casas. Treinadas em armas, as mulheres carregavam adagas em suas mangas e possuíam a capacidade de atirá-las mortalmente. A naginata (espécie de lança com uma lâmina curva na ponta, como uma pequena espada) - variação de alabarda chinesa, era considerada a arma mais apropriada para mulheres.
(...)
Voltando às mulheres samurai, algumas vezes, no entanto, as mulheres se uniam aos homens nas batalhas, lutando ao lado deles ou encorajando as tropas, e, como de seus maridos, era esperado delas cometerem suicídio caso a família fosse desonrada de alguma forma. Algumas utilizavam o suicídio como forma de protesto contra a injustiça, assim como em situações de maus tratos pelo marido.

Um exemplo da continuidade do poder das mulheres samurai no início do período feudal é Hojo Masa-ko. Essa forte mulher que reinou no shogunato após a morte de seu marido, o primeiro shogun Yoritomo Minamoto, morto em 1199, manobrou rapidamente sua família - clã Hojo - para a regência de seu filho Yoriie. Quando mais velha, foi ela quem reanimou o exército do shogunato que esmagou as forças do imperador Go-Toba em 1221. Os Hojo permaneceram como regentes por toda a sucessão dos shogun Minamoto por mais um século e meio. Por essa razão Hojo Masa-ko ficou conhecida como "Mãe Shogun" e se tornou referência como fundadora do shogunato.

Com o passar dos tempos a mulher independente samurai foi substituída por uma imagem que descrevesse o ideal de uma mulher: obediente, controlada e principalmente subserviente ao homem. Ser respeitosa para com o homem e para com a família e geradora de filhos homens era uma das mais importantes tarefas."

Trecho retirado de http://www.bugei.com.br/artigos/index.asp

Wednesday, October 24, 2007

I am falling, I am fading, I am drowning,
Help me to breathe

Sunday, October 14, 2007

2 Meses depois... a Árvore dos segredos 1






A primeira montagem de a Árvore dos segredos trouxe resultados bem interessantes... Primeiro que viajar de ultima hora, sozinha (como sempre quis fazer...) já foi bem bacana, além de objetivo, já que viajei na segunda a noite para estar de volta na quarta de manhã. Chegando lá foi logo encontrar os rapazes, conhecer um pouco da cidade sendo guiada pelo Marcanzio que me apresentou a praça principal, aos vários comércios com o nome do Padre Cícero, ao memorial do mesmo onde fomos testemunhas de eventos sobrenaturais... rs- ao Cemitério, a igreja, o centro cultural do BNB, a casa do Seu Lunga com o carro preso na garagem...

Me falou também sobre as experiências curiosas em Souza, e de como foi curioso levar uma experiência de intervenção para um espaço rural...
No nosso pós-almoço foi a hora de começarmos as intervenções. Saímos com o grupo, fizemos o "VENDE-SE ARTISTA" no mercado; preparamos alguns materiais; montamos a árvore; depois traçamos o "Vértice" e mais uma vez o "vende-se". No fim da noite arrumei minhas bagagens e peguei, feliz, meu rumo de volta para Fortaleza.
A montagem do trabalho começou por volta das 17:00 hs, no terminal de onde chegam e saem os ônibus das cidades vizinhas e do Horto. Havíamos passado mais cedo e visto as possibilidades de montagem, bom, havia um bom gancho... A inexperiência minha apareceu na primeira tentativa de montagem, meu medo de cair, a pouca funcionalidade de amarrar as cartas uma por uma...
Então a boa idéia de fazermos uma "linha de produção", um fura o envelope, outro passa a linha, outro amarra... tudo ali na calçada, já intervia. Sem querer virou espetáculo...
Penduramos as cartas no gancho, e ao contrário do que eu havia imaginado não demorou nem um pouco, foi só colocar para as pessoas se aproximarem. Eu também esperava que elas lessem e devolvessem a seus envelopes(que ingenuidade a minha), mas ao contrário disso, elas se apossaram como se aquelas correspondências fossem destinadas a elas.
Vi um rapaz ficar muito feliz por que achou dois postais do RJ com os escritos "só falta você aqui"; uma menininha perguntando se era de graça; a Senhora que tentava remontar uma carta rasgada... Ai eles entravam e saiam dos ônibus lendo, e talvez pensando se aquela carta fosse para eles, ou quem teria mandado, quem teria recebido, quando isso aconteceu...
O trabalho durou uma hora e meia, o suficiente para só restar a carta mais alta e a garotinha pulando tentando alcança-la.

Monday, August 06, 2007

O projeto da árvore dos segredos estará fazendo parte do interurbanos... Hoje a noite viajo para Juazeiro do norte para montar uma aversão do trabalho lá.
Apesar do projeto falar bastante da exploração do objeto livro, em Juazeiro decidi usar apenas cartas e bilhetes, já que esses são muito s no meio do material que recolhi, e por se tratar do diálogo com um uma outra cidade, que conheço muito pouco. O trabalho em si já é uma carta./
Tem sido muito interessantes as descobertas que tenho feito através dos registros escritos que as pessoas jogam fora. É um contato muito forte e sujo, com a história e a vida de pessoas que eu não conheço.
Temo nesse momento, que meu trabalho se transforme em "um trabalho de artista na rua", e não um a intervenção.
A idéia é fazer as pessoas pararem um pouco, mesmo que seja para xeretar a vida do outro...
Se os meus temores estão certos ou não, sou vou saber depois de montar os trabalhos, mas de qualquer forma fica essa questão a ser pensada.
Até a volta com os resultados.

Nathália C. Forte

Friday, July 06, 2007

arvore dos segredos


Livros são registros escritos, ou seja, usam um código de linguagem gráfica conhecido por uma determinada gama de pessoas. Podemos dizer que um livro é um registro material de uma idéia de forma que ela pode ser compartilhada respeitando ao máximo as intenções e o contexto de seu autor no momento em que o mesmo foi escrito. Sendo assim, o livro é uma das maiores expressões do princípio de que os objetos quando explorados são capazes de despertar reações e contar histórias, não só pelas palavras que contém, mas também por seus fatores materiais - como pelo tipo de tinta que foi usada na escrita, o papel e sua textura, cheiro, cor, marcas do tempo, dedicatórias, manchas...- possuindo assim valor estético e objetual.
Diários e manuscritos são “livros da vida particular” que foram feitos em única edição, possuindo assim o valor agregado das marcas do contato direto do seu autor(que também é personagem) , a energia que foi despreendida por ele no ato de escrever e uma estética pessoal construida na convivência com o objeto, além de uma série de informações que não podemos encontrar em materiais impressos e massificados. Em muitos momentos são o registro de processos pessoais.Na intenção de resgatar estéticas e histórias que nunca foram contadas e foram pouco divulgadas, tenho coletado materiais manuscritos descartados por seus respectivos donos-autores. São diários, cadernos e agendas.
A “árvore dos segredos” faz uma analogia com as ramificações sociais que cada pessoa é. Os livros seriam pendurados em uma das árvores do jardim do museu, estando assim seu conteúdo visual e conceitual ao alcance de quem quiser manuseá-los. Seria a difusão de um material de destino antes incerto, e , em alguns casos, de conteúdo indesejado até por seus autores. É um convite a transformar o observador em investigador e coautor dessas narrativas, e a observar as relações daquilo que deicha de ser privado e se torna público e coletivo.

Monday, May 28, 2007

Havia um tempo -que não há mais-
onde as coisas não faziam mais sentido na minha cabeça
Onde as crenças todas tão inúteis pareceram
E o fogo que haje sobre o fazer das coisas
era brando e constante
firmado na certeza de apenas existir.


E esse tempo- que havia, e não há mais-
esteve em mim completo
-dissabor, desastre, perturbação, desespero, displiscencia, auto-mutilação...
passou
restou o que sobrou

Mas agora- o que há, e haverá mais-
é a certeza de que o que sobrou é pouco
eu sou mais, eu tenho mais
isso, por que você chegou.




e dane-se a beira do abismo, eu quero aprender a voar

Thursday, May 17, 2007

Ponto de vista comum



Usava óculos desde os sete anos de idade, andava olhando para o chão por que conseguia definir as pedras sob os pés, as texturas do chão, as linhas dos dedos...

Um dia encontrou alguém que andava de cabeça erguida olhando para frente, vendo bem longe.

Quando tiraram suas lentes descobriram que apesar dessa diferença havia uma pequena distância onde ambos conseguiam ver com clareza com os próprios olhos, a vista nua e autêntica.

Foi onde se encontraram.
No ponto de vista comum.

Thursday, May 03, 2007

bla

Estou na beira do abismo e olho para baixo.
Há um mundo infinito aos meus pés e acima da minha cabeça.
Se cheguei até aqui foi com meu próprio esforço, com meus próprios pés.

Olho para trás e vejo a estrada que percorri,
trouxe muitas coisas desse caminho e ainda carrego sua poeira nos meus pés.
Eles doem.
Mas é por isso q estou aqui descansando.

Há uma estrada que dá a volta no abismo
Ela tem seus percausos, mas é tranquila e segura.
Seguindo por ela eu tenho quem me acompanhe, quem segure minha mão.
Mas continuo carregando todo o peso de antes.

Por mais que esse seja um bom caminho eu me pego aqui diante do abismo
Com uma imensa vontade de pular
De largar o peso e aprender como os pássaros a voar
E tocar o infinito do céu e o topo da montanha

E correr o risco de ter as asas não formadas
E cair directo para o infinito
Purificar o corpo nas águas do rio que corre no fundo do abismo
Lavado de tudo, lavado da poeira da estrada

Monday, April 02, 2007

Música-Vanessa da Mata

Nosso sonho
Se perdeu no fio da vida
E eu vou embora
Sem mais feridas
Sem despedidas
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar
Eu quero ver o mar

Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música

Nossas juras de amor
Já desbotadas
Nossos beijos de outrora
Foram guardados
Nosso mais belo plano
Desperdiçado
Nossa graça e vontade
Derretem na chuva

Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música

Um costume de nós
Fica agarrado
As lembranças, os cheiros.
Dilacerados
Nossa bela história
Está no passado
O amor que me tinhas
Era pouco e se acabou

Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos
Lembre da nossa música
Música

Monday, March 19, 2007

FRASES de CAMISETAS

"É terrivel quando você descobre que seus pais não fazem a minima idéia do que estão fazendo.
Só é pior quando descobre que você faz menos ainda..."

"quero ter um mundo baum para ter um sebastião"

"Elogios não são nada,
ofensas também não"

"Eu te dou vontade"

Sunday, March 04, 2007

quem sabe uma música? em processo...

"Você é linda, linda" ele diz
e essas palavras me cobrem,
escorrem
e levam pedaços de mim.

"Você é fraca, fraca eu suponho"
e essas palavras ferem e encravam
cicatrizes no crânio

"Você é minha, minha"
e nunca "eu sou seu"
vocês são todos ELE
e nenhum DELES é meu

E me cobrem e me despem
E me pintam e me inventam
-Mas olhe para mim meu bem!
isso, nem tentam...

E se me acho fogem
e se me perco querem sempre mais
mais dos meus pedaços
mais das minhas sobras

pedaços soltos de mim

"Você é linda, linda" ele diz
e essas palavras me fogem,
não fazem parte de mim.

"Você é fraca, fraca eu suponho"
e essas palavras passam,
fogem ao meu plano

"Você é minha, minha"
e nunca "eu sou seu"
vocês são todos ELE
e nenhuma DELAS sou eu.

Monday, February 26, 2007

eu


(23:03:27) nathy: eu m vi sem sonhos sabe
(23:03:34) nathy: pela primeira vez na vida
(23:03:46) nathy: eu não sabia o q queria fazer amanhã
(23:03:52) nathy: eu fui desistindo
(23:04:00) nathy: desisti do meu trabalho
(23:04:09) nathy: desisti do japonês
(23:04:14) nathy: desisti d aprender
(23:04:21) nathy: desisti de interpretar
(23:04:26) nathy: desisti de cantar
(23:04:30) nathy: desisti de mim
(23:04:35) nathy: e por fim desisti de vc
(23:04:52) nathy: entaum quando naum m sobrava nenhum sonho
(23:05:02) nathy: nem um tantinho assim
(23:05:14) nathy: eu descobri q apesar disso
(23:05:23) nathy: eu ainda queria muito viver
(23:05:31) nathy: eu quero muito viver
(23:05:44) nathy: e é isso q m faz sonhar e fazer as coisas
(23:05:54) nathy: e não o contrário
(23:06:27) nathy: acho q de alguma forma isso é saber quem eu sou

Monday, January 22, 2007

ESPELHO ESPELHO MEU... DANE-SE A PRINCESINHA, A RAINHA MÁ SOU EU!



Se um dia beijar um sapo, não espero que vire principe.
Detesto principe encantado.
Se beijo um sapo, é por que QUERO beijar um sapo.

Não quero cavaleiro de armadura.
Não preciso que me salvem, sou amiga do dragão e troco receitinhas com a bruxa.
Não respeitaria alguém que precisa de uma lataria para enfrentar o mundo.

Longe de mim "promessas malucas tão curtas como um sonho bom"
Já quis bardos, romance e flores.
Hoje planto minha roseira, e vou ver minhas rosas crescerem.

Quem mente para me agradar deve gostar muito pouco de mim.

Não quero elogios nem caras e bocas.

Nem quero nada que não for para mim.

Desenho de Audrey Kawasaki

Wednesday, January 10, 2007

Para Aline e João





Tem sempre alguma coisa que a gente procura e procura, as vezes sem saber o que é.
Muitos dizem que realmente só podemos encontrar dentro de nós mesmos.

"A maioria das pessoas só conhece o amor depois de ter filhos." (fala da personagem de Paloma Duarte em " Muito gelo e dois dedos dágua")

Acho que essa moça, encontrou o amor da vida dela.

Bjuś Aline!

Monday, January 08, 2007

asas


Foi um segundo... dois talvez... naquela hora em que o sol e a lua se vêm e se despedem, em que um morre para o outro nascer... nada demais acontecia, uma conversa de trabalho a luz de um olofote, e o olho fixo no céu se perdeu, tudo se perdeu...
No escuro as costas formigavam, suas asas, antes esquecidas abriram-se e tocaram o mundo.
Perdeu-se não, encontrou-se e encontrou tudo.
Os olhos, viam, os ouvidos ligados, a carne parecia desprotegida de todas as peles, exposta...
sentia, sentia tudo, sentia o mundo inteiro das grandes massas de ar até os seresinhos mais ínfimos.
Exposta como na hora da morte. Sensível como um recém nascido.
Ouviu a voz do lado e concordou. O arrepio deichava-lhe aos poucos.

Decidiu não ser mais triste mas não se negar a sentir tristeza.

Graças aquele segundo.

Teria saído do casulo?

Thursday, January 04, 2007

CANÇÃO PARA O HOMEM QUE AMO






Teru No Uta

Yuuyami semaru kumo no ue, itsumo ichiwa de tondeiru
Taka wa kitto kanashikarou
Oto mo totaeta kaze no naka, sora wo tsukanda sono tsubasa
Yasumeru koto wa dekinakute

Kokoro wo nani ni tatoeyou Taka no youna kono kokoro
Kokoro wo nani ni tatoeyou Sora wo mau youna kanashisa wo

Ame no sobo furu iwa kage ni, itsumo chiisaku saiteiru
Hana wa kitto setsunakarou
Iro mo kasunda ame no naka, usu momo iro no hanabira wo
Me de tekureru te mo nakute

Kokoro wo nani ni tatoeyou Hana no youna kono kokoro
Kokoro wo nani ni tatoeyou ame ni utareru setsunasa wo

Hito kage taeta no no michi wo, watashi to tomo ni ayunderu
Anata mo kitto samishikarou
Mushi no sasayaku kusahara wo, tomo ni michi yuku hito dakedo
Taete mono iu koto mo naku

Kokoro wo nani ni tatoeyou, hitori michi yuku kono kokoro
Kokoro wo nani ni tatoeyou, hitori bocchi no samishisa wo
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Canção De Therru

Na escuridão que se aproxima, lá acima das nuvens, o falcão está sempre voando sozinho
Esse falcão provavelmente é triste
Segue pelos ventos onde se cala os outros sons, suas asas abraçam o céu
Voa sem poder descansar

Se eu tiver que dar um exemplo de coração, este meu coração parece um falcão
Se eu tiver que dar um exemplo de coração, é como se a tristeza voasse pelo céu

A chuva cai ao lado da sombra de uma rocha, lá desabrocha pequenina uma flor
Essa flor provavelmente é triste
Sua cor desbota debaixo da chuva, pétalas rosa-claro
Não há nenhuma mão para acariciá-la

Se eu tiver que dar um exemplo de coração, este meu coração parece com uma flor
Se eu tiver que dar um exemplo de coração, é como se a tristeza estivesse debaixo da chuva

No caminho do campo onde não há mais pessoas, alguém está caminhando junto comigo
Você também deve se sentir solitário
Ao som de insetos pelo campo, é apenas uma pessoa que segue um mesmo caminho
Sem ter nada a dizer

Se eu tiver que dar um exemplo de coração, é como um coração que vai sozinho por esse caminho
Se eu tiver que dar um exemplo de coração, é como se fosse a tristeza da solidão.