Monday, November 02, 2009

dia a dia

Dias e dias
o tempo passa sobre mim como o vento
e sinto você chegar
HOje a tarde já vai alta
Um fim de tarde
Vermelho e ouro
vejo você passar
Passar distante
olhos de raio-x
passos de manada
Onde você está?

E quieta me deicho ficar
Pois ficando eu sei
Que onde eu for
Você não vai estar.

Thursday, October 29, 2009

Depois


Eu espero pelo dia de amanhã sentada na sala de jantar
Espero pelo dia de amanhã como se ele pudesse me salvar
De mim, de minha inércia
da pedra amarrada a meu pé que afunda no nada do meio dia
dia a dia
a espera do dia de amanhã
que é a manhã de amanhã
que virá e virá
Que trará a mudança, o impeto, a vida
Que me salvará
Da espera
Do dia de amanhã

Sunday, October 18, 2009

Ponyo no Brasil!!!

Cartaz ada animação Ponyo

"Quem gosta de animação japonesa com certeza conhece ‘A viagem de Chihiro’ (Sen to Chihiro no kamikakushi , Japão, 2001). Para termos uma idéia do seu sucesso, foi o primeiro longa de animação a ganhar um Urso de Ouro do Festival de de Berlim, ou seja, um ganhou o prêmio máximo do festival. De quebra ganhou também o Oscar de melhor animação.

Pois do mesmo criador dessa aventura, foi lançado nos cinemas do Japão em agosto do ano passado, a animação ‘Ponyo on the cliff by the sea‘ (Gake no ue no Ponyo, Japão 2008), ainda sem tradução para o português, mas numa tradução livre seria algo como ‘Ponyo no alto do penhasco a beira-mar’.

O japonês Hayao Miyazaki é o responsável pela adaptação da fábula chinesa Wo Diushile Wode Xiaonanhai, e produziu tudo a mão, em seu estúdio Ghibli. São 170.000 desenhados e pintados em aquarela. Coisa rara na era do computador.

A princesa Ponyo é uma menina-sereia dourada que após conhecer um garoto de 5 anos chamado Sosuke, sonha em se tornar humana. A história é comovente segundo alguns que assistiram. No Japão faturou 10 bilhões de ienes (aproximadamente 190 bilhões de reais).

Após um ano, a versão ocidental finalmente chegou aos Estados Unidos no último dia 14 de agosto, pela Walt Studios."

retirado de issamu.com

Saturday, August 29, 2009

Wakare no Yokan


Wakare no Yokan

Teresa Teng

Nakidashite shimai sou, itai hodo suki dakara
Doko e mo ikanaide, iki o tomete soba ni ite
Karada kara kono kokoro, toridashite kureru nara
Anata ni misetai no, kono mune no omoi o

...Oshiete, kanashikunaru sono wake
Anata ni furete ite mo
Shinjiru koto sore dake dakara
Umi yori mo, mada fukaku
Sora yori mo, mada aoku

Anata o...kore ijou..., ai suru nante
Watashi ni wa, dekinai...

Mou sukoshi kirei nara, shinpai wa, shinai kedo
Watashi no koto dake o, mitsumete ite hoshii kara
Kanashisa to hiki kae ni, kono inochi dekiru nara
Watashi no jinsei ni, anata shika iranai

...Oshiete, ikiru koto no subete o
Anata no iu ga mama ni
tsuiteku koto, sore dake dakara
Umi yori mo, mada fukaku
Sora yori mo, mada aoku

Anata o...kore ijou..., ai suru nante
Watashi ni wa, dekinai...
Anata o...kore ijou..., ai suru nante
Watashi ni wa, dekinai...



quero eu mesma traduzir essa....

Tuesday, August 25, 2009

TENHO UMA PEDRA NA BOCA DO ESTÔMAGO...

... e afundo rio a dentro em direção ao mar profundo e desconhecido.

Não estou bem hoje.
As canções são engolidas junto com a voz de volta para os pulmões que soam cheios dágua.
Eu sou feita de água, pedaço de mar, vagando sozinho sem encontrar o seu todo.
Todo.
A água é que faz de nós um todo. E seu movimento, seu fluir que nos faz andar/nadar.
Em direção ao mar, em direção ao todo.
Eu estou perdida, deslocada do meu todo, sem saída, perdendo aqui meu tempo tendo pena de mim, enquanto o mar gigante e infinito me espera e venera meu lugar amorfo e vazio.

O todo é tolo e só sabe existir.
Não pensa e nem clama por dias melhores nem mudanças afins. O todo é oco e cheio de vazio. Mas ele existe, e está e toda parte menos em mim, que só é lembrado pelo peso incomodo na boca do meu estômago, um peso sem, nem começo.
Ele também não está no peito dos inconformados, dos desencontrados e dos buscadores, todos como eu vagando com a pedra no estômago, buscando e lutando contra o fundo do seu rio que nos carregue para o todo que é mar. Somos muitos, cada vez mais.
O o todo, que existe, mas não pensa que existe nem que pensa, sabe muito mais, do oco que é viver em paz no todo que não se encontra pelo tolo que quer mais.

Arte

Viamos, lá onde eu trabalho, as fotos de um novo artista de vanguarda.
Nas imagens ele subistituia a própria lingua por uma de porco, em outras enrroscava a própria cabeça em tecido florido.
Meus colegas disseram , como já ouvi muitas vezes, que isso não é arte, que um menino de 3 anos pode fazer isso.
Mesmo não sendo muito fan desse artísta específico, coloquei que sim, uma criança faz isso, e que qualquer criança é mais artísta que nós.
Eu sou artista. Eu faço arte. Você também faz.
E apesar de me orgulhar de meu trabalho e estar , percebi que a palavra ARTE ERA GRANDE DEMAIS PRA CABER NA MINHA BOCA.

Ela é grande demais, cheia demais, não para o que eu faço, mas sim pela quantidade de informações que contêm nela.
No que eu faço a arte que eu busco paira como um deus, leve como um espírito sobre as coisas que penso e faço. É um conceito leve, levíssimo e muito sutil.
A tal palavra se tornou grande e pesada, ingessada por uma série de conceitos quase ancestrais e plastificados.
Arte.
Não sei se aguento essa palavra.

Sunday, August 23, 2009

Toki no Nagareni miwo Makasse Teresa Teng


Toki no nagare ni miwo makase (Teresa Teng)

Moshimo anata to aezuni itara
Watashi wa nani o shiteta deshouka
Heibon dakedo dareka o aishi
Futsuu no kurashi shitetta deshouka
Toki no nagare ni mi wo makase
Anata no ironi somerare
Ichido no jinsei soresae
Suteru kotomo kamawanai
Dakara onegai soba ni oitene
Ima wa anatashika aisenai

Moshimo anata ni kirawaretanara
Ashita to iu hi
Nakushiteshimau wa
Yakusoku nanka iranai keredo
Omoide dake jya ikite yukenai
Toki no nagare ni mi wo makase
Anata no mune ni yori soi
Kirei ni nareta soredakede
Inoti sae mo iranai wa
Dakara onegai soba ni oitene
Ima wa anata shika mienai no

Toki no nagare ni mi wo makase Anata no iro ni somerare Ichido no jinsei soresae Suteru koto mo kamawanai Dakara onegai soba ni oite ne Ima wa anata shika aisenai

*** Coloco minha vida na correnteza do tempo ***

Se eu não tivesse te encontrado
O que será que eu estaria fazendo hoje?
Será que teria uma vida monótona...
Amaria alguém...
E teria uma vida comum?

Coloco minha vida na correnteza do tempo
Quero me tingir com a sua cor
E nem me importo em jogar minha única vida
Por isso te peço
Fique perto de mim
Por que agora,é só você que amo

Se voce passar a me odiar
O dia de amanhã,não mais existirá
Não quero nenhuma promessa
Mas não posso viver
Somente de lembranças...

Coloco minha vida na correnteza do tempo
E te abraço..
E só pelo fato de ter ficado atraente
Já não me importo em continuar vivendo...
Por isso te peço
Fique perto de mim
Porque agora,é só você que
Consigo enxergar

Friday, August 14, 2009

Memória

Eu ouço meus paços ecoando na casa vazia.
Meus paços cansados das manhãs sempre arrastadas, sempre difíceis, naquele limite tênue entre esse mundo e o sonho.
No som dos meus paços moram os paços da minha avó em seus últimos anos, como eu em minhas manhãs, perdida entre esse mundo e o outro.
Ela vive nas pequenas coisas, na ancestralidade inerente, existente nas sutilezas, nos olhos baixos, no queixo curto, nos pequenos rancores, no arrastar dos pés.
Acho que minha avó arrastava os pés cansada do que pode ser e não foi (ela ou eu ?), e do trabalho interminável do amor dedicado aos 18 filhos e a inúmeros netos, bisnetos, orações... Eram os paços lentos esquecidos aos poucos na despedida, na visita incrédula dos antepassados no quintal, no portão, na mesa de jantar, no abraço vazio na madrinha morta a mais de 30 anos atrás... A realidade que ia levava o tempo e as preocupações, presentes apenas no arrastar dos paços.
Veio o sorriso fácil e a vida simples que se resumia a um único dia. Foi-se o relógio, os problemas dos filhos as penitências desnecessárias aos santos devotos. Chagaram as visitas diárias das filhas e dos netos, as tardes de dominó, os abraços finalmente sinceros.
Será que esse foi seu paraíso, o paraíso pelo qual rezou a vida inteira?
Rezava com uma credulidade asustadora, segurava os pés da santa como se tivesse o poder de conjurar sua presença, de animar a imagem a andar. E me disse uma vez que a via, de gesso ou não parada diante dela nas orações.

Monday, January 26, 2009

Como tratar um ilustrador com carinho

Como tratar um ilustrador com carinho
Primeiro: O ilustrador ilustra, isso é óbvio.



Mas outra função do ilustrador é resolver problemas. Além de ilustrar,
ele também é pago para pensar.

Assim, quando um anúncio é criado e um ilustrador é chamado para fazer
o trabalho, seria mais do que normal haver uma conversa entre ambas as
partes, explicar a situação e deixar na mão do ilustrador resolver o
pepino da melhor maneira possível.

Então se o ilustrador disser que existe uma maneira melhor de fazer o
que o diretor de arte pede, escute o homem! Ele trabalha com isso
todos os dias e pode dizer o que funciona ou não. Sem medo de machucar
o ego alheio, pode questionar isso. Faz parte do serviço de um bom
ilustrador. Senão o diretor de arte pode achar uma bosta e botar a
culpa na ilustração.




Segundo: Ilustrador não é máquina pra produzir material em série.
Apesar de todos os esforços da Apple e da Adobe, a ilustração ainda é
um produto artesanal. Então se o cliente pede 10 ilustrações, deve-se
pagar 10 ilustrações, e não 9, como os produtos da Polishop.

erceiro: Ilustrador não é diretor de arte. Ele pode até ser, mas
quando você contrata o ilustrador é para ele ilustrar. A agência tem
um diretor de arte para fazer - pasmem - direção de arte.
Então nem venham com referências de Image Bank e xerox de páginas de
livros de ilustração sem entregar um layout ou pelo menos um rafe ante
de fazer um trabalho. Referência não é layout.
Ilustradores ainda não sabem ler a mente. Passem informações claras purr favor.



Quarto: Evitem a péssima prática de mostrarem um tipo de ilustração
para fazer o orçamento e quando aprovado ele mudar radicalmente porque
"esqueceram" alguns detalhes que não eram pertinentes antes. O que era
um desenho de um porquinho sozinho não pode se transformar depois num
porquinho dentro do chiqueiro dentro de uma fazenda cheia de
bichinhos.
Desconfiem sempre quando alguém pedir uma ilustração "facinha" pra você fazer.

Quinto: Parem de arregalar os olhos quando receber nossos orçamentos.
O valor que vocês recebem não é pelo desenho, já disse isso nesse
tópico. Esse valor é pela hora trabalhada e pelo direito de uso da
imagem desse desenho. Vocês não acham caro o espaço de página dupla na
Veja, não reclamam dos valores dos aluguéis das fotos de Image Bank.
Então não achem caro um trabalho que vai ajudar o cliente a vender
mais, principalmente se o desenho for o elemento principal desse
trabalho, como uma embalagem infantil.

Sexto: Ilustrador tem o direito sim de cobrar mais caro por trabalho
de final de semana e pedido de urgência. É preciso parar com essa
idéia de que ilustrador não tem vida própria e nem tem descanso.



Sétimo: Parem com essa história de cobrar buyout logo de cara. Uma
coisa é a agência pedir isso porque o cliente exige. Aí dá pra gente
entrar num acordo. Outra coisa é quando isso é política da agência.
Buyout é ilegal, nada que um bom advogado não possa argumentar baseado
na lei. E sei por experiência própria que o buyout é pedido por
preguiça e comodidade.
Oras, você não aluga uma foto da Image Bank por um tempo determinado?
Por que com o trabalho de ilustrador não deveria ser diferente?

Oitavo: Pelamordedeus, se vai cobrar BV ou outro tipo de bonificação,
fale antes de fazer o orçamento.



Nono: Evitem de ameaçar ilustradores com esse tipo de atitutde dizendo
"todo mundo faz" ou "se você não quiser tem gente que quer" porque
hoje em dia os ilustradores têm um contato mais estreito entre eles.
Isso vale também para orçamentos feitos em massa com vários
ilustradores, principalmente entre editoras. A gente fica sabendo que
isso tá rolando, é feio.

Décimo: Paguem as ilustrações para layout e concorrência. Não peçam
trabalho de risco. Ilustradores têm família, têm contas a pagar e ele
vai dar pra você o que ele tem de mais valioso de graça: talento e
tempo. Na faixa nem Miss Brasil.

Décimo-primeiro: Assinem o contrato, purr favor. Que seja o meu ou o
seu, contanto que seja correto. Se nada for assinado, os direitos
voltam depois de um tempo pro ilustrador e não vão reclamar depois.

Obviamente nem todos art buyers e direitores de arte possuem essa
postura metálica e frígida. A grande maioria ainda trabalha
corretamente, ainda bem. Mas o número de profissionais que passa para
o "lado negro" aumenta a cada dia, transformando a vida de
ilustradores num pequeno inferno.

retirado de http://blog.hiro.art.br

Saturday, January 10, 2009

Hayao Miyazaki critica Taro Aso

Hayao Miyazaki critica Taro Aso
Escrito por Fernando C. Siqueira
25-Nov-2008

Hayao MiyazakiPrimeiro ministro, fã de mangás e cosplay, é fortemente criticado pelo renomado diretor e vencedor do Oscar.

Hayao Miyazaki, mundialmente conhecido diretor, desenhista e escritor, criticou o primeiro ministro do Japão, Taro Aso, pela sua afeição por mangás e disse que crianças deveriam experimentar mais experiências com a natureza que com video-games e TV.

Taro Aso é conhecido por ser fã de mangás e incentivar a cultura pop japonesa. Em 2007, criou o Prêmio Internacional de Mangá para mangakas (escritores/desenhistas de mangás) não japoneses. Também ficou conhecido no meio otaku por apoiar e patrocinar o World Cosplay Summit (Encontro Mundial de Cosplays) na época em que era Ministro de Relações Exteriores.

Miyazaki tinha sido perguntado sobre o que achava da atitude de Aso de apoiar abertamente a leitura de mangás, o que lhe tinha trazido popularidade entre os fãs de mangá e animes. Ele descreveu como "vergonhoso". E completou: "Isso é algo que deveria ser reservado à vida privada".

O diretor de 67 anos defende um retorno às origens, limitando o uso de computadores em seus filmes e dando ênfase aos desenhos feitos a mão, como em seu filme "A Viagem de Chihiro", que lhe rendeu um Oscar em 2003.

Taro Aso"O ambiente em que estão rodeadas nossas crianças está cheio de realidades virtuais: televisão, video-games, e-mail, celulares e mangás", Miyazaki afirmou. "Eu acho que isso enfraquece nossas crianças", ele afirma, ao mesmo tempo em que confirma que seu ponto de vista pode parecer paradoxal.

O famoso diretor e desenhista também é conhecido pelos seus filmes de animação "Meu Vizinho Totoro", "O Castelo Animado" e o mangá "Nausicaä do Vale do Vento", todos lançados no Brasil.

Miyazaki também falou de seus esforços em treinar uma nova geração de jovens animadores. Ele escolheu 20 jovens com os quais vai começar a trabalhar no próximo ano, em um estúdio de treinamento, longe de Tokyo.

Mas Miyazaki tem pouco a dizer de seu próprio filho. Goro Miyazaki, que publicamente já criticou seu pai, ganhou renome e popularidade com a animação "Tales of Earthsea", em 2006.

"É um problema difícil", Miyazaki afirmou quando perguntado sobre seu filho Goro. "Eu não vou favorecê-lo só porque ele é meu filho. Eu acho que ele vai experimentar tempos difíceis no futuro. Isso é tudo."