Tuesday, August 25, 2009

Arte

Viamos, lá onde eu trabalho, as fotos de um novo artista de vanguarda.
Nas imagens ele subistituia a própria lingua por uma de porco, em outras enrroscava a própria cabeça em tecido florido.
Meus colegas disseram , como já ouvi muitas vezes, que isso não é arte, que um menino de 3 anos pode fazer isso.
Mesmo não sendo muito fan desse artísta específico, coloquei que sim, uma criança faz isso, e que qualquer criança é mais artísta que nós.
Eu sou artista. Eu faço arte. Você também faz.
E apesar de me orgulhar de meu trabalho e estar , percebi que a palavra ARTE ERA GRANDE DEMAIS PRA CABER NA MINHA BOCA.

Ela é grande demais, cheia demais, não para o que eu faço, mas sim pela quantidade de informações que contêm nela.
No que eu faço a arte que eu busco paira como um deus, leve como um espírito sobre as coisas que penso e faço. É um conceito leve, levíssimo e muito sutil.
A tal palavra se tornou grande e pesada, ingessada por uma série de conceitos quase ancestrais e plastificados.
Arte.
Não sei se aguento essa palavra.

No comments: